sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A Laranja e Suas Propriedades

Esta fruta é riquíssima em vitamina C, que tem como principais funções auxiliar o organismo na resistência às infecções, formação dos ossos e dentes, cicatrização das feridas e queimaduras, dá vitalidade às gengivas, evita hemorragias e conserva a mocidade, enfim, reforça as defesas do organismo contra todas as agressões.

Contém também quantidades consideráveis de Cálcio, Fósforo e Ferro. O Cálcio atua na formação dos ossos e dentes, coagulação do sangue e construção muscular. O Fósforo ajuda também na formação dos ossos e dentes e na absorção da glicose (principalmente para nutrir o cérebro, evitando fadiga mental). O Ferro faz parte do sistema produtor de energia e leva às células o oxigênio que os pulmões respiram.

A vitamina C, elemento nutritivo mais importante da laranja, se oxida e se perde com facilidade. Para que isso não aconteça, e se possa aproveitar melhor suas qualidades nutritivas, deve-se observar alguns cuidados como: consumi-la no ponto certo de maturação; só descasque se for consumi-la imediatamente; se for cortar, só use faca de lâmina de aço inoxidável (outros metais atuam sobre a vitamina).

A laranja corrige a excessiva acidez do organismo; é estimulante do sistema circulatório, combatendo a inflamação das veias; e ativa o trabalho das glândulas segregadoras de suco gástrico, facilitando, desta maneira, a digestão e funções intestinais. Aos enfermos de gota e diabéticos, recomenda-se esta fruta, pois é rica em sais minerais e substâncias neutralizantes, influindo favoravelmente na eliminação do ácido úrico.
Na hora de comprar laranja deve-se dar preferência às mais pesadas, pois são as que apresentam maior quantidade de suco. De uma forma geral ela deve ser firme, sem ceder à pressão dos dedos. A laranja conserva-se em geladeira de 1 a 2 semanas e o seu período de safra é de março a setembro e janeiro. Cem gramas de laranja fornecem 42 calorias.



Belo Horizonte - Brasil

Salvador - Bahia

domingo, 5 de setembro de 2010

Batata Yacom - Rémédio ou alimento?

É interessante observar as duas facetas desta planta: trata-se de um alimento mas sua fama é maior mesmo como medicinal
Até meados dos anos 80, o yacon (Smallanthus sonchifolius) era uma planta praticamente desconhecida no Brasil. Parente distante do girassol, com aparência de batata-doce, textura e sabor semelhantes aos da pêra, começou a ganhar notoriedade quando foram descobertas peculiaridades em sua composição química que poderiam ser benéficas à saúde humana.
Esta raiz apresenta elevado teor de água, poucas calorias e, ao contrário da maioria das espécies tuberosas que armazenam energia na forma de amido, o yacon tem como principal carboidrato os frutooligossacarídeos (FOS), que têm se destacado em vários estudos por exercerem atividade bifidogênica, isto é, estimulam o crescimento das bifidobactérias no intestino que protegem contra o efeito de bactérias invasivas e patogênicas.
O yacon é uma raiz tuberosa originária dos Andes que atualmente já é considerada um alimento nutracêutico. Cultivada e consumida desde os tempos pré-incas, desenvolve-se desde a Colômbia e Venezuela, até o noroeste da Argentina, em altitudes que vão de 2 a 3 mil metros. Na língua Quéchua, seu nome origina-se de "yacu e unu" , que significam "água" e de "yakku" que significa "aguado ou aquoso". Em outro idioma andino - o Aymara - o yacon é conhecido como "aricoma" ou "aricuma" - termos mais utilizados em certas áreas da Bolívia. No idioma Quéchua, esta raiz tuberosa é chamada de "llagon" ou "yacumpi". “Na Colômbia, seu nome - “arboloco” revela a influência hispânica e no Equador seus nomes populares são bem parecidos entre si: “jicama” ou shicama”. Outros nomes pelos quais o yacon é conhecido: "yacon strawberry" (EUA), "poire de terra" (França), "polimnia" (Itália), "leafcup" (Inglaterra). Aqui no Brasil a planta é conhecida como "batata yacon" ou "batata diet".

Alimentício ou medicinal? Folhas do Yacon
Se for consumido ao natural, o yacon tem sabor de pêra. Desidratado, rende um salgadinho "chips" bem crocante. Pode ser cozido e entrar no preparo das refeições como uma batata comum. Das folhas (uma colher de sopa para um litro de água) pode-se fazer um chá. Além do sabor agradável, atribui-se ao yacon propriedades antioxidantes e medicinais, sendo utilizado na melhoria da flora intestinal, na redução do colesterol e no controle do diabetes.
É mesmo interessante observar as duas facetas desta planta: trata-se de um alimento, mas sua fama é maior mesmo como medicinal. No folclore andino encontram-se referências de seu uso para combater problemas renais e hepáticos desde épocas muito antigas. Na Bolívia, o yacon é usado para controlar diabetes e tratar problemas digestivos. Em algumas regiões do Peru, o yacon é considerado anti-raquítico. No Japão, o chá das folhas do yacon é usado para controlar a diabetes e reduzir o colesterol ruim.
Ao contrário da maioria dos tubérculos e raízes que armazenam carboidratos na forma de amido, o yacon armazena essencialmente frutooligossacarídeos do tipo inulina, ou seja, açúcares que não podem ser digeridos diretamente pelo organismo humano em razão da ausência de enzimas necessárias para o metabolismo destes elementos e são considerados compostos bioativos na alimentação humana.
O yacon apresenta boa quantidade de potássio e em menores quantidades cálcio, fósforo, magnésio, sódio, ferro, zinco e vitamina C. Outro composto encontrado é o triptofano, presente em quantidades médias. Além de nutracêutico, o yacon é reconhecido como o alimento com maior conteúdo de frutooligossacarídeos na natureza. A atividade prebiótica dos frutooligossacarídeos presentes no yacon tem sido associada a efeitos benéficos à saúde como alívio do intestino preso, aumento capacidade de absorção de minerais, fortalecimento do sistema imunológico e diminuição do desenvolvimento de câncer de cólon. Efeitos cientificamente comprovados quando os frutooligossacarídeos são consumidos em dosagens recomendadas.
Verificou-se que o consumo do yacon não eleva os níveis de açúcar no sangue, o que levou à sua fama como o "alimento ideal dos diabéticos" e até o nome popular "batata dos diabéticos". Além disso, suas folhas, na forma de chá, são indicadas para auxiliar a reduzir os teores de glicose no sangue e o colesterol.
"É um alimento dietético e diabético", segundo o especialista em yacon, Michael Hermann, líder do projeto raízes e tubérculos Andinos, em Lima (Peru). De acordo com Hermann, foi no Japão que as qualidades da oligofrutose do yacon foram descobertas. "Os japoneses também descobriram que as folhas usadas no chá evitam picos que o diabético tem quando come alimentos açucarados ou com muito amido, que é quando o nível do seu açúcar no sangue aumenta violentamente". "Parece que o chá diminui os picos", disse ele. Testes com animais ainda estão sendo realizados para comprovar o efeito. Hermann disse, ainda, que as raízes yacon não provaram ter o mesmo efeito paliativo que suas folhas.
A planta como ela é.....
Pertencente à família das Asteráceas, o yacon apresenta raiz tuberosa, ou seja, uma raiz subterrânea muito espessa que acumula substâncias de reserva de energia para a planta. Outros exemplos de raízes tuberosas são a cenoura, o rabanete, a mandioca, a batata-doce, a beterraba e o nabo.
O yacon ou polínia é muito confundido com a batata-doce (Ipomoea batatas), mas há um detalhe entre eles que faz toda a diferença: a batata-doce armazena amido como principal carboidrato, o que não ocorre com o yacon. A planta, muito rústica e bem resistente à seca, mede de 1 a 2,5 metros de altura. É muito adaptável quanto ao clima, à altitude e aos tipos de solo, podendo ser cultivada com sucesso mesmo em países de clima quente como o Brasil.
Entre 6 e 10 meses após o plantio, a planta alcança sua maturidade fisiológica. É quando as flores começam a desabrochar. A seguir vem a fase de senescência de toda a parte aérea. Entre 10 a 12 meses após o plantio, quando a parte aérea está totalmente seca, é realizada a colheita das raízes tuberosas para consumo e as partes que serão utilizadas como material de propagação para o próximo plantio.
O yacon possui em suas folhas dois sistemas de defesa: uma trama de pêlos que dificulta o acesso dos insetos e uma alta densidade de glândulas. A associação destes dois mecanismos faz com que as folhas de yacon sofram menos ataques de insetos, permitindo seu cultivo sem a utilização de agrotóxicos.
Curiosidades sobre o yacon:
* Sua raiz tuberosa possui sabor semelhante ao de frutas como o melão e a pêra, com polpa levemente amarelada, crocante e aquosa. Quando colhidas, as raízes tendem a apresentar sabor amiláceo, para corrigir o sabor, elas são expostas à luz solar por muitos dias após a colheita, a fim de intensificar seu gosto doce. Esta técnica é conhecida como "soleado".
* As raízes são consumidas geralmente cruas e descascadas, uma vez que a casca possui sabor resinoso. Outras formas de consumo são a fritura, o cozimento a vapor ou em água.
* Nos mercados locais andinos, o yacon é classificado como fruta e é exposto à venda juntamente com as maçãs, os abacates e os abacaxis, ao invés de serem colocados com as batatas e outras culturas de tubérculos e raízes.
* No Japão, as raízes tuberosas são transformadas em produtos de panificação, bebidas fermentadas, pó ou polpa liofilizada e até picles


domingo, 29 de agosto de 2010

Turismólogo

"Profissional que estuda a ciência da turismologia; profissional especializado no estudo do turismo enquanto fato social"

O que é ser um Turismólogo?            Turismologia é a ciência que estuda os elementos turísticos e relaciona-os ao contexto social e econômico. Turismólogo é o profissional que observa, estuda e analisa os fenômenos turísticos em sua totalidade. O turismo é um fenômeno socioeconômico, cultural e político que promove o deslocamento de pessoas, por motivos variados. É esse profissional que fica responsável por elaborar as políticas de turismo e por planejar a organização do espaço a ser explorado, sempre levando em consideração todos os fatores culturais, físicos, socioeconômicos, para que esta exploração seja menos predatória possível. É o turismólogo quem planeja e coordena o tipo de turismo mais adequado à cada local, dependendo do público-alvo, das características da região e de outras informações coletadas através de pesquisas.
 Quais as características necessárias para ser um turismólogo?
Para ser um turismólogo é necessário que o profissional entenda da realidade socioeconômica de um país, e que domine conceitos de geografia que são dados durante o curso. Outras características interessantes são:
Disciplina, Responsabilidades, Agilidade, Visão de Projeto, Capacidade de Concentração, Capacidade de Observação, Metodologia, Dinamismo, Capacidade de interpretação de dados numéricos, Responsabilidade.

Qual a formação necessária para ser um turismólogo?
Para ser um turismólogo é necessário diploma de curso superior em Turismo. O curso de turismo visa formar um profissional completo, capaz de estabelecer relações entre todas as fases do processo turístico, que domine conhecimentos sobre geografia, cartografia, relações pessoais, hotelaria, formação do patrimônio histórico, sistemas de transportes, etc. Algumas matérias que fazem parte da grade curricular do curso são: política e administração, língua portuguesa, história e cultura da comunicação, metodologia da pesquisa em turismo, fundamentos geográficos do turismo, hotelaria, sociologia do lazer e do turismo, análise microeconômica do turismo, noções de direito e legislação, meio ambiente e patrimônio natural, entre outras.

Principais atividades O campo de trabalho para o turismólogo é muito amplo. Algumas das principais atividades desse profissional são:
Analisar as características da região
Realizar pesquisas de mercado para saber o interesse das pessoas, e relacionar o público- alvo de cada tipo de turismo
Elaborar a política de turismo de maneira consciente levando em conta todos os fatores ambientais, culturais, sociais, etc
Estabelecer planejamento turístico de uma região levando em conta os seus aspectos físicos e geográficos, o público-alvo, a infra-estrutura necessária, e muitos outros dados obtidos através de observação e pesquisa
Gerenciar a construção da infra-estrutura necessária
Realizar estudos sobre a legislação turística
Planejar eventos turísticos
Planeja desenvolvimento de projetos turísticos, procura parceiros e patrocinadores
Pode trabalhar em qualquer parte do gerenciamento de estabelecimentos hoteleiros, ou seja, com a administração, organização, técnicas operacionais, gerenciamento de funcionários, etc.

Áreas de atuação e especialidades
O turismo é um fenômeno social, econômico e político que gera o movimento de pessoas. Esse movimento pode ser relacionado ao lazer, aos negócios, à medicina, à religião, etc. Alguns tipos de turismo são:

Turismo de lazer ou de massa: voltado para o lazer e divertimento das pessoas, é mais convencional, passivo e sazonal. No Brasil, esse tipo de turismo ocorre muito em direção do Nordeste e dos balneários mais conhecidos
Turismo ecológico: ou ecoturismo, voltado para a apreciação dos ecossistemas no estado natural e das populações nativas. Alguns exemplos no Brasil são: Bonito (MS), Chapada dos Veadeiros (GO), Brotas (SP), Angra dos Reis e Ilha Grande (RJ)
Agro turismo: turismo praticado no meio rural, geralmente está ligado à atividades como a agricultura, agro ecologia, ecoturismo e educação ambiental
Turismo religioso: turismo motivado pela fé e está intimamente ligado com o calendário religioso. É exemplo de turismo religioso a cidade de Aparecida (SP)
Turismo cultural: turismo movimentado por encontros artísticos, científicos, de formação ou informação
Turismo de negócios: é o turismo movimentado pelo profissionalismo e pelos negócios. No Brasil, um foco de atração de turistas pelo trabalho é a cidade de São Paulo
Turismo medicinal: é movimentada por motivos médicos e tratamentos. São exemplos desse tipo de turismo: Águas de São Pedro (SP) e Poços de Caldas (MG)

Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para o turismólogo é muito amplo, pois existem, no Brasil, muitos lugares que movimentam o turismo, em várias modalidades. Para que o profissional se destaque no trabalho, é muito interessante que ele se atualize constantemente por meio de cursos e especializações. O domínio sobre o inglês ou outro idioma estrangeiro é imprescindível.

Curiosidades
O turismo surgiu no século XIX como um deslocamento, cuja finalidade principal era o ócio, o descanso, os negócios, a cultura, a saúde, etc. Não obstante, o turismo tem antecedentes. Na Idade Antiga, na Grécia, dava-se grande importância ao tempo que se dedicava à cultura. Exemplos mais comuns de "turismo" nessa época eram os deslocamentos para assistir as olimpíadas e as peregrinações religiosas. Já em Roma, as formas de lazer mais comuns eram as termas (banhos públicos) e os grandes espetáculos. Os romanos realizavam habituais deslocamentos á costa, devido à prosperidade econômica e ao tempo livre (Pax Romana, período de paz depois da expansão territorial). Durante a Idade Média, o turismo retrocedeu, devido às sucessivas crises, à peste negra e às guerras. As Cruzadas e os deslocamentos islâmicos são os maiores exemplos de "turismo" da época. É na Idade Moderna que surgem os primeiros alojamentos com nome de hotéis, e o "turismo" começa a ganhar uma forma mais concisa, torna-se cada vez mais comum que os jovens abastados fossem estudar no exterior e que fizessem um "tour" depois do término dos estudos, principalmente pela Europa. O turismo médico também começou a surgir nessa época, inclusive porque os benefícios dos banhos de lama foram descobertos. Com a consolidação da burguesia na Idade Moderna, o turismo ganhou as características básicas atuais e se desenvolveu muito.

O termo turismólogo surgiu só no início dos anos 70, para normatizar a categoria de profissionais, que já demonstrava imenso potencial de crescimento



sábado, 28 de agosto de 2010

A História do Queijo

A arte da fabricação de queijos tem seu início perdido num passado remotíssimo, nada menos do que há 12 mil anos antes do nascimento de Cristo, num período conhecido como paleolítico superior. Segundo a lenda, o queijo teria sido descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu, Rei da Arcádia.

O queijo primitivo era apenas o leite coagulado, desprovido de soro e salgado. A partir da Idade Média, a fabricação de queijos finos ficaria restrita aos mosteiros católicos, com novas receitas desenvolvidas por seus monges. A técnica de produção queijeira modernizou-se no decorrer do tempo. Utilizam-se, em alguns queijos, esporos de fungos n' água e adicionados ao leite.

Os egípcios estão entre os primeiros povos que cuidaram do gado e tiveram, no leite e no queijo, fonte importante de sua alimentação. Isso foi possível porque o fértil vale do Nilo possuía pastagens cheias de gado. Tão importante era o bovino para os egípcios que a simbologia desse povo eternizou sua importância colocando chifres de vaca sobre a cabeça da deusa Hathor. Queijos feitos de leite de vaca, de cabra e de ovelha também foram encontrados em muitas tumbas egípcias.

Passagens bíblicas registram o queijo como um dos alimentos da época. Na Europa, os gregos foram os primeiros a adotá-lo em seus cardápios, feito exclusivamente com leite de cabras e de ovelhas, animais que criavam. Entretanto, os romanos foram os responsáveis pela maior divulgação dos queijos pelo mundo. Na expansão de seu Império eles levaram vários tipos à Roma. Elevaram o nível do queijo, transformando-o de simples alimento para uma iguaria indispensável nas refeições dos nobres e em grandes banquetes imperiais. Os romanos apreciavam o queijo, do qual fabricavam inúmeras variedades e cujas virtudes conheciam, pois o utilizavam na alimentação dos soldados e atletas.
Com uma relação profunda com a mitologia e as divindades, o leite e o queijo tiveram maior abrangência na antiga Suméria, passando pelas civilizações Babilônicas e Hebraicas, e acabando na Antiga Grécia e na civilização romana. Na Idade Média os queijos atingiram um dos pontos mais altos no que se refere à higiene. Certas ordens religiosas ganharam reputação por causa da qualidade dos seus queijos, devido às rígidas regras de higiene em sua manufatura. Tanto que o nome queijo deriva do termo medieval formatium, ou “queijo colocado na forma”.

Com o advento das feiras e mercados nos séculos XIV e XV, algumas queijarias de regiões remotas ficaram mais visadas. No século XIX aconteceu o grande boom no consumo do queijo, afinal, a sua produção que era artesanal passou para a ordem industrial. Paralelamente, um fato também encorpou essa virada: a pasteurização.

Ao longo dos tempos, o queijo evoluiu até os que conhecemos hoje. E se tornou um produto de consumo de eleição com apreciadores espalhados pelos quatro cantos do mundo. Esse alimento nada mais é do que um derivado do leite concentrado através da coagulação e da eliminação da parte líquida (soro). Esses processos de coagulação e de eliminação do soro se convertem, assim, nas fases que caracterizam a produção de todas as variedades de queijo.

Classificação dos Queijos

Definição
Entende-se por queijo o produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial ou totalmente desnatado), ou de soros lácteos, coagulados pela ação física do coalho, de enzimas especificas, de bactéria específica, de ácidos orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem agregação de substâncias alimentícias e/ou especiarias e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias corantes.

Queijo fresco
Queijo fresco o que está pronto para consumo logo após sua fabricação.

Queijo maturado
Queijo maturado o que sofreu as trocas bioquímicas e físicas necessárias e características da variedade do queijo.
A denominação QUEIJO está reservada aos produtos em que a base láctea não contenha gordura e/ou proteínas de origem não láctea.

Classificação
A seguinte classificação se aplicará a todos os queijos e não impede ao fabricante de denominações e requisitos mais específicos, característicos de cada variedade de queijo que aparecerá nos padrões individuais.

Quanto ao conteúdo de matéria gorda (gordura) no extrato seco:
Extra Gordo ou Duplo Creme: quando contenham o mínimo de 60%.
Gordo: quando contenham entre 45,0 e 59,9%.
Semi-gordo: quando contenham entre 25,0 e 44,9%.
Magros: quando contenham entre 10,0 e 24,9%.
Desnatados: quando contenham menos de 10,0%.

Quanto ao conteúdo de umidade

Queijo de baixa umidade (geralmente conhecidos como queijo de massa dura): umidade de até 35,9% (queijo parmesão, grana).
Queijos de média umidade (geralmente conhecidos como queijo de massa semidura): umidade entre 36,0 e 45,9%(queijo prato).
Queijos de alta umidade (geralmente conhecido como de massa branda ou "macios"): umidade entre 46,0 e 54,9%(queijo minas padronizado).
Queijos de muita alta umidade (geralmente conhecidos como de massa branda ou "mole"): umidade não inferior a 55,0% (queijo cottage, frescal).

Quando submetidos ou não a tratamento térmico logo após a fermentação, os queijos de muita alta umidade se classificarão em:
• Queijos de muita alta umidade tratados termicamente.
• Queijos de muita alta umidade.

Os Segredos do Azeite

O azeite dá sabor, aroma e cor. Melhora as texturas. Versátil como poucos ingredientes culinários, ele integra os alimentos, personaliza e identifica um prato. O bom e velho azeite de oliva faz parte dos hábitos das regiões mediterrâneas e está presente em boa parte de nossa história.


Você conhece aquele ditado popular que diz: "A melhor cozinha é a azeiteira", Não? Pois bem, o azeite de oliva produto tradicional que confere gosto e aroma únicos à alimentação, é a gordura mais saudável de que se tem notícia se não alterada sua temperatura. O azeite de oliva virgem e extra virgem deve ser consumido cru. Para alterar a temperatura utilize o azeite de oliva refinado ou um óleo como o de canola. O óleo que agüenta maiores temperaturas ainda é o óleo de soja.

A palavra azeite vem do árabe Az + zait e quer dizer sumo de azeitona. Ele está presente em inúmeros mitos e lendas, principalmente das eras Egípcia, Grega e Romana. O azeite de oliva é um óleo vegetal extraído da azeitona, fruto de uma árvore de porte médio de várias ramas e troncos retorcidos muito resistentes e com raízes que podem atingir seis metros, conhecida como oliveira (olea europea). Também chamada de "árvore da eternidade", pois pode viver mais de 500 anos, foi introduzida nas regiões do mediterrâneo por fenícios e sírios, nos primórdios da civilização. Ela foi cultivada pela primeira vez há mais de 5.000 anos, na região onde se encontram atualmente a Síria, o Líbano, a Palestina e Israel. Foram achadas em camadas que correspondem ao início da Idade do Bronze - com vestígios de instalações que serviam para a produção de azeite, além de inúmeros fragmentos de grandes potes destinados a guardar este precioso líquido.

Porém, há indícios que os egípcios usavam o azeite há 6.000 anos! A seleção das azeitonas, a separação de ramos e impurezas são tarefas importantes. Os demais azeites são extraídos de um grão, uma semente ou noz.

Desde a Síria, o cultivo dos campos de oliva se estendeu e com decorrer dos tempos os gregos foram os primeiros a exportar o azeite. A bacia do Mediterrâneo apresenta os níveis mais elevados de produção e consumo de azeite. Não é à toa que no ano passado, o Brasil importou cerca de 30 mil toneladas. A Grécia é o maior consumidor per capita (19 litros) e os espanhóis lideram a produção com mais de 600 mil toneladas anuais.

Dieta mediterrânea

Quer numa cozinha tradicional, quer na mais sofisticada, o fundamental é escolher um azeite de qualidade. Utilizado em cru (como tempero), em comidas (como ingrediente), bem quente (como meio de cozedura) ou a frio (como agente conservador de enchidos e queijos), o azeite marca presença na cozinha, não conhecendo limites nos doces e salgados. Ele pode acompanhar tanto saladas quanto massas, além de integrar no preparo de maioneses, frituras, pães, torradas... hum.


O resultado de pesquisas realizadas em todo o mundo tem apontado para os benefícios do azeite de oliva na dieta que se convencionou chamar de Dieta mediterrânea constituída ainda por peixes, frutas, legumes, massas e vinho. Rico em vitamina E, ácidos gordos monoinsaturados, o azeite favorece a mineralização óssea, combate o envelhecimento dos tecidos e órgãos em geral, contribui para o bom funcionamento da vesícula biliar e o restante do aparelho digestivo. Ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e diabetes. Na pele tem efeito protetor da epiderme. Quando o azeite é extra virgem, os seus benefícios para a saúde são imensos: pode-se prevenir doenças coronarianas, câncer, principalmente de intestino e mama e o envelhecimento.

Acidez

Os melhores azeites são aqueles que têm no máximo 1% de acidez. Já aqueles com mais de 3,3% precisam ser refinados e submetidos a tratamentos químicos, antes de ser comercializados. O Azeite de oliva virgem é o azeite de baixa acidez, extraído da azeitona madura, somente por processos mecânicos, isto é, para sua obtenção não é usado nenhum processo térmico ou químico.

Podendo ser submetido apenas aos tratamentos de lavagem, decantação, centrifugação e filtração. O fator mais importante na determinação da qualidade do azeite de oliva virgem é a baixa acidez.


Para garantir o sabor, aroma e qualidade do azeite, é necessário mantê-lo em temperatura constante. Evite que a lata ou a garrafa fique aberta em ambiente claro e de alta temperatura. Guarde o azeite usado em frituras em recipiente esmaltado ou inoxidável, pois assim você estará protegendo da oxidação. Lembre-se de proteger o azeite da luz, principalmente se a embalagem for de vidro.

O melhor local para guardá-lo é em armários fechados. Dica: Ao comprar o azeite, lembre-se também de fazer a escolha de acordo com a utilização pretendida. Do mesmo modo que se escolhe um bom vinho para cada prato, também o azeite será diferente no alimento e a comida a preparar. Bom apetite!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Como preparar uma bela noite de queijos e vinhos

O importante é garantir uma boa variedade, que não pode se deter apenas em queijos e de vinhos. Nesses casos os pães e patês são elementos indispensáveis.
Cada categoria de queijo pede um tipo de vinho. Os queijos também têm suas próprias etiquetas e não podem ser servidos de qualquer forma. Assim, observe as opções que você pode usar na escolha dos itens que vão integrar e na montagem da sua mesa de queijos e vinhos, nas tabelas que oferecemos a seguir.

Queijos :                                                                                     Vinhos:
Gorgonzola, Roquefort, Chamois Bleu e Crem’Azur                      Tintos encorpados
Camembert, Brie e o Chamois d’Or                                               Tintos leves (jovens)
Queijo tipo Suiço como Gruyére                                                    Tintos leves ou brancos secos
Queijos suaves como Gouda, Itálico, Saint-Paulin e Lou Palou       Tintos leves ou brancos secos
Queijos de sabor forte, como Port Salute Parmesão e Chavroux     Tintos leves ou brancos secos

Pães Ideais:                                                                                     
Mini banquete, centeio preto, baguete, o pão italiano                          
Pães Inadequados:
Pães temperados como os de linguiça e de alho interferem no sabor dos queijos
Torradas e bolachas salgadas (acompanham os queijos cremosos)

Detalhes:
Você poderá dar mais opções aos seus convidados se acrescentar uma tábua de frios à sua mesa. Ela pode ter a variedade que você decidir, desde que não traga opções muito populares. Não se esqueça de servir água mineral com e sem gás. Ela ajuda a equilibrar tanto o sabor dos queijos, frios e vinhos, quanto a dosar o teor alcoólico do vinho.

Montagem da mesa:
Os queijos devem ser colocados em tábuas, em pedaços inteiros e sem embalagens ou rótulos. Você pode sofisticar acrescentando aos queijos as “bandeirinhas” dos seus países de origem. Cada tábua deve trazer sua própria faca própria faca, para que não haja a mistura de sabores. Os frios devem estar muito bem arrumados com espetinhos curtos ou palitos para servir. A melhor opção para arrumar os pães são as cestas, que podem ser decoradas com fitas e trigo, sempre acompanhadas de facas específicas e tábuas para o corte. Guardanapos, talheres, pratos e copos apropriados dos diversos vinhos devem estar arrumados num canto à parte da mesa ou numa bancada auxiliar. Para decorar você poderá optar por um arranjo de flores exóticas secas, frutas e outros elementos naturais. As frutas servem para dar mais sabor à degustação dos queijos. A pêra, a uva branca e a maçã são as mais indicadas, mas, para compor arranjos de mesa, você pode utilizar melão, abacaxi e fruta do conde.
Dicas:
Calculando um consumo médio de 200g por pessoa (somando todos os tipos de queijos), uma tábua “ideal” contém: 20% de queijos de mofo branco (ex. Brie) 10% de queijos de mofo azul (ex. Gorgonzola), 10% de queijos tipo suíço (ex. Gruyère), 30% de queijos suaves (ex. Gouda), 15% de queijos fortes (ex. Parmesão) e 15% de queijos fortes (ex. Parmesão) e 15% de queijos cremosos com sabores.
Os queijos devem ser comprados na véspera. Observe o prazo de validade e a consistência que deve ser elástica ao toque, sem soltar soro.

Para melhor conservar os queijos, mantenha-os sob refrigeração. Retire-os da geladeira uma ou duas horas antes de servi-los para que recuperem a textura e o sabor. Evite congelar quaisquer tipos de queijos, pois isso interfere no sabor e aroma. Se o congelamento for necessário prefira usá-los para fins culinários.

Conheça melhor os queijos:
Brie
(França) Originário da região francesa da qual herda o nome. É feito com leite de vaca, não-prensado, de massa cremosa. Sabor peculiar, marcante, mas não forte, que se acentua com o tempo. Acompanha vinho tinto encorpado e envelhecido.
Camembert
(França) Queijo macio, não prensado, de sabor ligeiramente picante e casca de cor branca
Edam
(Holanda) Possui formato esférico, sabor suave e casca avermelhada. Sua massa é consistente, mas, ao mesmo tempo, cremosa. É produzido com leite padronizado com menor teor de gordura. Pode ser consumido puro, com frutas e acompanhado de vinhos brancos frutados.
Emmental
(Suíça) Inicialmente fabricado apenas na Suíça, hoje também é produzido na Alemanha e na Dinamarca. Feito com leite de alta qualidade apresenta uma massa com olhos do tamanho de cerejas, sabor delicado e levemente adocicado, sendo muito usado para sobremesas e na culinária em geral. É o queijo básico para fondues.
Estepe
(Rússia) Tem origem nas estepes russas. É fabricado a partir do leite de vaca. Apresenta uma textura semi-dura e massa semi-cozida, de cor amarelo-palha, com sabor frutado ligeiramente doce.
Fundido
(Suíça) Queijo de sabor suave, macio e brilhante. Acompanha bem pão, bolachas, ideal para fondue, ótimo para pratos com camarão
Gorgonzola
(Itália) Feito com leite de vaca integral possui um sabor forte e picante. Sua casca é rugosa e amarelada, e a massa, quebradiça com “veios” azuis-esverdeados proporcionados pelos fungos que estão no interior de sua massa.
Gouda
(Holanda) Queijo de massa firme prensada mas macia. Sabor suave, ligeiramente frutado e adocicado. Possui olhaduras pequenas e regularmente distribuídas.
Grana Padano ou Parmesão
(Itália) Originário da região de Parma, na Itália, é elaborado com leite de vaca e apresenta grãos de lactose cristalizada na massa, que os italianos chamam de “grana”. Possui casca espessa e sabor forte
Gruyére
(Suíça) Queijo de massa cozida prensada tem sabor de avelã, textura lisa com pequenos buracos.
Itálico
(Itália) Queijo de sabor um pouco mais acentuado que o Gouda, porém com massa mais fina e macia, com olhaduras redondas e espelhadas. Sua casca é espessa e amarelada.

Provolone
(Itália) É originário da Itália, mas, hoje é o queijo mais produzido e consumido no mundo. Sua massa é densa e firme, sabor picante e defumado, e sua casca apresenta coloração dourada.
Queijo do Reino
(Brasileiro) Um dos mais tradicionais queijos brasileiros, sendo possivelmente o primeiro queijo maturado a ser elaborado de forma industrial no Brasil no final do século XIX. Ganhou esse nome provavelmente porque o Brasil importava esse queijo do reino de Portugal.
Roquefort
(França) Elaborado com leite de ovelha, este queijo tem sabor extremamente delicado, mas com um toque picante. Apresenta uma tonalidade esverdeada conquistada pela maturação de 3 meses em cavernas calcáreas úmidas. O formato da sua massa se assemelha ao miolo do pão.

domingo, 20 de junho de 2010

A escolha correta de um enxoval na hotelaria


O enxoval é um item básico da hotelaria que mere¬ce toda a atenção na hora de adquirir, pois refletirá diretamente no conforto e satisfação do hóspede e nos custos do hotel. Ele é um verdadeiro cartão de visita do hotel e fascinados com conforto e sofis-ticação, alguns produtos como toalhas e roupões, são sonhos de consumo de muitos hóspedes e se não conseguem adquirirem, alguns acabam levando como lembrançinhas não autorizadas. Mesmo ciente da importância do enxoval, ainda é comum encontrar no Brasil alguns donos de hotéis que se dizem hoteleiros que se preocuparam em criar um lobby imponente com pé direito duplo, finamente decorado com materiais nobres para impressionar o hóspede e na hora de adquirir o enxoval, acabam levando em consideração simplesmente o menor preço. O que parecia ser vantajoso no início acaba encarecendo no decorrer do tempo, pois a durabilidade das peças é menor, além de gerar reclamações dos hóspedes pela falta de conforto. Certamente uma noite mal dormida num hotel não fará com que o hóspede se lembre do suntuoso lobby decorado com mármore carrara e tapete persa ou mesmo da gastronomia internacional.

Quando hospedado, o cliente permanece a maior parte do tempo dormindo ou descan-sando no apartamento, portanto, em contato direto com o enxoval. Daí a importância de se ter lençóis sem rugas, sem manchas, com odor de frescura, limpeza, toque macio e aveludado, garantido com produtos de qualidade. A sua textura não pode, de forma alguma, trazer qualquer tipo de desconforto, pois é o item tangível que tem maior contato com os hóspedes, estando intimamente ligado à imagem do empreendimento. Tornam-se essenciais alguns requisitos mínimos quanto à aparência, qualidade, com-posição e tamanho. Num hotel a cama deve ser convidativa, e o enxoval é responsável pelo adorno. Precisa ser macio e muito confortável, podendo criar uma identidade própria, condizente com o ambiente em que cada hotel se insere. Isto torna o ambiente de dormir bem mais acolhedor e assegura ao hóspede uma noite de sono bem tranqüila. A qualidade do tecido é fundamental, pois quanto mais fios tiver por polegada quadrada, melhor. Na escolha do enxoval, o que se deve priorizar além da durabilidade é o conforto e praticidade: tecidos em 100% algodão que utilizam 180 fios ou mais - por polegada quadrada - são mais resistentes e mantém a suavidade tem melhor caimento. mesmo após muitas lavagens. Em razão do custo, muitos meios de hospedagem costumam adquirir enxovais de cama em poliéster e algo¬dão, tendo 50% de cada uma dessas fibras. Os produtos atoalhados geralmente são os mais procurados no que diz respeito a jogos de banho, porque possibilitam uma secagem mais rápida, além de oferece¬r qualidade e durabilidade são fundamentais.

Com a acirrada competitividade que tomou conta da hotelaria nos últimos anos, as exigências e preocupações dos meios de hospedagem, independente do tamanho ou da categoria, com relação à qualidade do enxoval tem mudado, mesmo alguns “donos de hotéis” acharem que o preço ainda é o fator determinante na hora de adquirir. Procuramos materiais confortáveis, de toque suave e de boa aparência. Para isso se faz necessário que previamente estes materiais sejam testados e avaliados.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Dicionário da Hotelaria & Turismo

Expressões utilizadas no dia a dia em Hotelaria



All Inclusive: Determina o sistema no qual todas as despesas (como refeições, bebidas alcoólicas e até gorgetas) estão incluídas no valor da diária paga pelo hóspede.
All Suítes: Hotel que possuí apenas suítes: apartamentos com uma sala anexa.
Amenities: Produtos cortesia do hotel
Ballroom: Salão de eventos, como festas, congressos e bailes.
Bell Boy: Mensageiro, termo associado principalmente aos hotéis.
Bloqueio/Allotment: Número de apartamentos em hotéis ou assentos de Cia Aéreas, reservados para a utilização por parte da operadora, desde que reportados dentro de um prazo determinado antecipadamente e de comum acordo entre as empresas.
By Nigth: Passeio noturno pela cidade.
Carry On: Bagagem de mão que os passageiros podem levar consigo, sem a necessidade de despachar.
City Tour: Passeio turístico pelos principais pontos da cidade.
Charter: Vôo fretado, geralmente mais barato que o regular, com saída única (mesmo que dentro de uma série), e datas pré-determinadas.
Check in (entrada): É o procedimento de entrada em um meio de hospedagem, ou procedimento de embarque realizado no aeroporto junto ao da companhia aérea.
Check out (saída): É o procedimento de saída de um meio de hospedagem. É feita a averiguação das despesas durante o período de estada no meio de hospedagem (fechamento da conta).
Code Share: Código compartilhado; acontece principalmente quando duas companhias áreas utilizam o mesmo avião em determinada rota.
Coffe Break: Lanche rápido oferecido no intervalo dos eventos.
Collect Call: Ligação telefônica a cobrar
Conciergerie: Departamento responsável pela assistência às pequenas necessidades dos hóspedes, que necessariamente não são atendidas pelo hotel. Ex: Compra de ingresso para shows ou envio de flores.
Diária: Utilizado principalmente para designar um período pelo qual está sendo feito a reserva ou pagamento. Há variações: em hotéis, por exemplo, às diárias começam e terminam ao meio dia, em outros às 14hs.
Day Use (uso no dia-durante) : Utilização durante o dia.Termo utilizado principalmente para a hotelaria, referindo-se à utilização de um quarto/apartamento apenas durante o dia e não para passar a noite. É comum em escalas entre vôos cujo intervalo são de muitas horas.
Early Check In: Entrada no hotel antes do horário normal ou programado.
Ffair: Tarifa Fitness Center: Termo normalmente associado a hotéis,local onde ficam a sauna, sala de ginástica, sala de massagem, piscina e embelezamento.
Forfait: É o serviço que chamamos de "viagem sob medida", um roteiro de viagem feito para atender a necessidade especifica do passageiro. O sinônimo é "Taylor made" ou feito sob medida.
Full Fare: Tarifa publicada, sem descontos. Na hotelaria, é de "balcão" (aquela fixada na recepção). Na companhia aérea é tarifa "cheia".
Jet Lag: Mal estar causado pela mudança de fuso horário ; acontece normalmente após vôos de longa duração.
King size bed: Cama de casal maior que o normal, normalmente 2mx2m.
Late Check Out: Saída do quarto/apto após o horário normal ou programado. É uma tolerância que pode ou não ser concedida, quando há disponibilidade, sem cobrança de ônus ao hóspede.
Lift: Termo normalmente associado às estações de esqui, designa os " meios de elevação" que levam os esquiadores até os pontos de onde descem as pistas .
Lista de Espera/ wait list: Relação com nomes de passageiros que desejam embarcar em vôo que já está com todos os lugares reservados. Havendo alguma desistência ou não comparecimento, são convocados os nomes da lista. Diz-se daquela solicitação de serviço (reserva de viagem, reserva em meio de hospedagem, bilhete aéreo, etc).
Lounge: Salão, sala de estar dos hotéis ou sala vip no caso de aeroportos.
MMPA /MAP: Sigla que indica "meia pensão" Meia Pensão- Sistema de hospedagem com café da manhã e mais uma refeição (almoço ou jantar sem bebidas). Milhagem: Também conhecido como Plano de Milhagem, é uma premiação que as companhias oferecem em troca de fidelidade dos passageiros. A utilização das milhas contudo, deve ser solicitado com antecedência, pois é sujeito a disponibilidade de lugar.
No-show (não aparecer): É o pagamento antecipado da diária de um meio de hospedagem.
Open Voucher: Documento que garante a prestação de um serviço que ainda não tem data definida.
Operadora: Empresa responsável pela montagem dos pacotes turísticos.
Overbooking: Acontece quando a empresa aérea vende mais assentos que o numero total do avião; ou quando o hotel reserva um número maior de apartamento do que disponível.
Outlet: Loja de fabrica ou conjunto de lojas que vendem diretamente do fabricante para o consumidor; podem ser chamada também de outlet mall ou factory outlet.
Pax: Passageiro
Pensão Completa: Sistema de hospedagem que inclui todas as refeições.
Queen-size bed: Cama de casal pequena (de viúvo). O padrão americano é 2mx 1,20m
Receptivo: Serviços prestados aos viajantes no local de destino. É a agência credenciada pela empresa operadora da viagem, para receber os passageiros nos destinos e realizar os passeios incluídos na programação. Normalmente as empresas contratam os serviços de receptivo onde não tem filiais Rent (aluguel); no caso de veículos rent-a-car/aluguel de veículos.
Rooming List: Relação de nomes de passageiros, divididos de acordo com os hotéis e acomodações a serem utilizados.
Sightseeing: Visita aos pontos turísticos da cidade.
Stand By: Quando o passageiro/viajante está em situação sujeita a disponibilidade de lugar (confirmação de passagem aérea, viagem, hotel, trem, etc).
Ski-in/out: Diz-se de hotel de montanha onde o hóspede pode sair/chegar esquiando. Trilha de esqui que liga o hotel diretamente às pistas regulares.
Translado/ tranfer: É o transporte terrestre de um passageiro. Pode ser in / out, quando se tratar de chegada/saída de um passageiro, em determinada cidade (transporte do Aeroporto até o hotel e vice-versa).
Upgrade: Serviço Oferecido como "cortesia", por hotéis, navios, Cias Aéreas, onde o passageiro usufrui um serviço superior ao que foi adquirido.
Valet: Mordomo que atende andares executivos(hotelaria). Funcionário que atende os quartos.
Valet Parking: Estacionamento com manobrista.
Vôo Regular: Vôos operados regularmente pelas Cias Aéreas, para vôos comerciais, nos quais dispomos de acordos comerciais.
Voucher: É o documento entregue ao passageiro com todas as especificações dos serviços turísticos adquiridos. Ele pressupõe a confirmação dos serviços discriminados.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dicas de Tempero


-Para conservar a salsa fresca, lave, deixe secar e corte bem fininho. Depois, guarde a salsa num vidro, coberta com óleo.
-A salsa poderá ser conservada sempre fresca por até três semanas. Para isso, lave, escorra bem, coloque num vidro tampado e guarde no frigorífico.
-Aproveite as sobras de vinho e de cerveja para temperar a carne assada em panela de pressão. O vinho poderá ser usado na própria vinha-d'alhos, e a cerveja despejada na panela, depois que a carne estiver dourada de todos os lados.
-Para dar um sabor especial a frangos e carneiros, espalhe um pouco de alecrim antes de grelhar ou assar.
-Para aproveitar a mostarda ressequida, adicione algumas gotas de azeite, um pouco de vinagre e uma pitada de sal.
-Para dar um sabor ardido, igual ao da pimenta, a sopas e molhos, acrescente um pedacinho de gengibre. Retire na hora de servir.
-Se a comida ficar muito apimentada adicione uma colher de chá de açúcar.
-Para dar maior sabor a saladas, esfregue na saladeira um dente de alho.
-Se você quiser saber se a salada está temperada a gosto, experimente o tomate, pois ele pega mais tempero que as outras verduras e legumes.
-Para fazer um bom tempero para saladas, dissolva o sal em um pouco de água quente e acrescente vinagre ou sumo de limão e depois uma quantidade igual de azeite.
-Se você não tiver ketchup, substitua por uma mistura de purê de tomate, uma xícara de açúcar e duas colheres de sopa de vinagre.
-Nunca guarde condimentos perto do fogão, pois eles perderão a cor e o sabor.
-Para que os condimentos continuem sempre frescos, guarde no frigorífico.
-Para você obter um vinagre doce como o original francês, junte ao vinagre comum uma maçã descascada cortada em pedaços e deixe num vidro bem tapado por vinte e quatro horas. Em seguida, é só coar.
-O vinho azedado pode ser aproveitado como vinagre.
-Se você colocar vinagre demais na salada, misture ao tempero uma colher de sopa de leite cru e uma pitada de açúcar.
-Para refrescar o vinho mais rápido, envolva a garrafa em uma flanela molhada com água gelada. Em segundos o vinho estará na temperatura ideal.

Receitas da Chef De La Fuente

Creme de Palmito

Ingredientes:
1 Colher de sopa de Creme vegetal
1 Cebola pequena picada
1 Tomate médio sem pele e sem sementes picado
4 Palmitos médios picados
1 Xícara de chá de água fervente
1 Colher de chá de Sal
1 Xícara de chá de Maionese

Modo de preparo:
Em uma panela, aqueça o creme vegetal em fogo médio e refogue a cebola. Junte o tomate e o palmito e refogue por 3 minutos. Junte a água e o sal e cozinhe por 5 minutos. Bata no liquidificador metade do refogado até ficar cremoso. Volte o refogado batido para a panela e misture até ficar homogêneo. Acrescente a maionese e misture delicadamente até ficar levemente cremoso. Sirva em seguida. Variação se desejar, acrescente salsinha picada. Dica sirva acompanhado de croutons ou torradas. Substitui ingredientes tradicionais dessa receita, reduzindo 73. 5% das gorduras saturadas deste prato.


Torta de Maçã

Ingredientes:


200 Gramas Biscoito integral light para a massa
1 Xícara de chá de Creme vegetal original para a massa
1 Clara para a massa
1 Colher de sopa de açúcar refinado para a massa
1 Colher de chá de essência de Baunilha para a massa

2 Xícaras de chá de leite desnatado para o recheio
5 Colheres de sopa de amido de milho para o recheio
1 Colher de sopa de açúcar para o recheio
1 Maçã grande com casca ralada para o recheio
1 Maçã pequena com casca corta em fatias finas para o recheio
1 Colher de sopa de amido de milho para a cobertura
1 Xícara de chá de suco de laranja para a cobertura
1 Colher de chá de açúcar para a cobertura

Modo de preparo:
(Massa) preaqueça o forno em temperatura média (180º c). Triture os biscoitos até obter uma farofa. Passe para uma tigela acrescente a margarina, a clara, o açúcar e a baunilha. Amasse até obter uma farofa úmida. Coloque em uma forma desmontável média (24 cm de diâmetro) e pressione com as costas de uma colher até cobrir o fundo e a lateral da forma. Leve ao forno por 15 minutos ou até dourar. Reserve até esfriar. (Recheio) em uma panela média, dissolva o amido de milho no leite, junte o açúcar e a maçã ralada. Cozinhe em fogo médio, mexendo sempre até ferver e engrossar. Despeje sobre a massa reservada. Coloque as fatias de maçã uma sobreposta a outra até cobrir todo o recheio. Reserve. (Cobertura) em uma panela pequena, dissolva o amido de milho no suco de laranja, misture o açúcar e cozinhe em fogo médio até ferver e engrossar. Espalhe sobre a torta reservada e reserve até esfriar. Sirva fria Sugestão: se preferir coloque meia colher (chá) de canela no creme do recheio. Dica: deixe a maçã fatiada em uma tigela com água e limão para não escurecer. Escorra e decore a torta.


Risoto de Polvo
Chef de La Fuente

Ingredientes:
Para o polvo:

1/2 kg de polvo
Cebola a gosto

Para o risoto:
1/2 kg de polvo já cozido e cortado em cubinhos
3 tomates maduros
2 pimentões médios
1 cebola
Cheiro-verde a gosto
100 ml de azeite de oliva
50 ml de vinagre branco
1 colher (sopa) de pasta de alho e sal
2 primentas-de-cheiro
3 xícaras de arroz pré-cozido (um pouquinho duro ainda porque ele será colocado na panela novamente)
Queijo coalho ou queijo lanche em cubos
Queijo parmesão
Azeitona preta

Modo de Preparo:
Para o polvo:
Coloque o polvo em uma panela com bastante cebola (não é necessário colocar água). Leve ao fogo para cozinhar. Deixe por 30 min. O polvo ficará bem macio. Depois, corte cada um dos tentáculos em pequenos pedaços. Agora, comece a preparar o risoto.
Para o risoto:
Corte todos os ingredientes em pedaços grandes. Eles são colocados em um multiprocessador de alimentos para que fiquem picadinhos, mas não ao ponto de virar uma pasta. Para preparar o risoto, o ideal é utilizar uma panela de barro. Coloque o polvo cozido e acrescente a mistura que foi colocada no multiprocessador. Em seguida, adicione o azeite, a pasta de alho e sal e o vinagre branco. Antes de levar ao fogo, coloque 100 ml de água. Deixe cozinhando em fogo médio por 20 min. Quando o caldo estiver secando, acrescente o arroz cozido e queijo coalho. Não se esqueça de mexer a mistura sempre, até secar um pouco. Apague o fogo e coloque o queijo parmesão ralado por cima e enfeite com as azeitonas pretas. Está pronto o seu risoto de polvo!










domingo, 13 de junho de 2010

Dicas de Saúde

Você sabia que...

- O alho é considerado um poderoso desinfetante? Os povos nômades do deserto usavam os dentes de alho para se defenderem das picadas de insetos.
- O arroz é um dos alimentos mais ricos em hidratos de carbono, que são fontes de energia?
- A água em que o arroz foi cozido é excelente no tratamento de diarréias das crianças.
- As sementes de erva-doce, de sabor idêntico ao anis, são usadas como tempero em alimentos e também na preparação de um chá de efeito calmante e digestivo.
- O chuchu é um alimento pobre em nutrientes. Deve ser preparado junto com outros alimentos que compensam esta pobreza em valores nutritivos, tais como molho branco, creme de leite, ovos, etc.
- O soro do iogurte não deve ser eliminado, pois contém proteínas de alto valor biológico. O iogurte não deve ser guardado em recipientes de vidro transparente, pois a luz destrói a vitamina B2 existente no produto.
- A couve-flor é bastante rica em sais minerais e possui uma quantidade razoável de vitamina - A. Como não tem gorduras, é indicada para regimes de emagrecimento.
- Uma boa fatia de mamão ingerida em jejum todos os dias, garante o bom funcionamento dos rins e do fígado.
- A principal riqueza nutritiva da cenoura é o caroteno, um elemento que durante a digestão se transforma em vitamina A, muito importante para os olhos, a pele e as mucosas.
Também é um alimento ótimo para regimes porque não tem gorduras. Por ser um legume tão rico, recomenda-se o consumo de pelo menos duas cenouras médias por semana.

A História do Vinho

Vinho é uma bebida obtida por fermentação total ou parcial da uva fresca, ou do sumo da uva fresca (mosto). A palavra vinho também pode ser aplicada a bebidas feitas de outras frutas, vegetais, ervas e até flores, mas usada sozinha aplica-se apenas ao produto que tem a uva como matéria-prima. Pela importância que adquiriu em muitas regiões do mundo, o vinho tornou-se objeto de uma ciência específica, a enologia, dedicada ao estudo de composição, qualidade, características e processos para sua elaboração. A área dedicada ao cultivo da videira aumentou de forma notável na segunda metade do século 20, sobretudo em certas áreas do hemisfério sul.

De acordo com a cor, o vinho pode ser tinto, rosado, clarete (ou palhete) e branco; conforme o sabor pode ser doce, semi-seco ou seco. Os vinhos doces contêm altas porcentagens de açúcar, enquanto os secos têm pouco ou nenhum açúcar, embora não sejam amargos. Outra classificação freqüente distingue, de maneira geral, vinhos comuns e especiais. Comuns são os vinhos maduros ou verdes, resultantes da fermentação normal do mosto, entre os quais se incluem os vinhos oficialmente classificados, nos países produtores ou de consumo tradicionais, como de consumo -- de mesa -- ou como típicos. Os vinhos especiais compreendem os licorosos, aqueles de elevado teor alcoólico, provenientes de mostos cuja fermentação foi interrompida por adição de aguardente vínica ou de álcool vínico; os doces de mesa, de teor alcoólico igual ou inferior a 14°; os espumantes naturais, cuja efervescência resulta de uma segunda fermentação alcoólica em garrafa ou outro recipiente fechado, produzida por processos tecnológicos clássicos; e os espumantes gaseificados, cuja efervescência é produzida por adição de gás carbônico puro, com aparelhagem adequada.
Em seus primórdios, os vinhos eram extremamente diferentes dos que bebemos nos dias de hoje. Acredita-se que eram espessos, com alto teor alcoólico e com muitos sedimentos. Freqüentemente eram diluídos em água, às vezes do mar, em proporções de até uma parte de vinho para 20 partes de água.
Tecnicamente o vinho é resultado da fermentação do açúcar existente no suco produzido com uvas. Além do álcool decorrente de tal processo, o etanol, encontramos açúcares, acetatos, ácidos e várias outras substâncias.
Por sua composição singular o vinho foi utilizado no passado como medicamento, substância anti-séptica, anestésico e até mesmo como método químico para tornar a água potável. Hipócrates, o precursor da medicina, no século IV a.C já prescrevia vinho para tratamento de reações alérgicas, como antitérmico, diurético e reenergizante.
Na antiguidade o álcool era tido como método importante tanto para conectar-se com os deuses quanto para aliviar as agruras de uma vida curta e, não raro, violenta. Na Grécia antiga, a depender da dose ingerida, o vinho podia ser considerado remédio ou veneno.

Difundia-se que até três doses de vinho era o recomendado para desfrutar dos benefícios do vinho. É interessante notar que o tamanho adotado para a maioria das garrafas de vinho atuais comporta seis doses, ou seja, três doses para duas pessoas.
A primeira menção de vinho de qualidade superior de um vinhedo específico (Premier Cru) data de 121 a.C. e refere-se ao Opimiano de Falerno, vinho da Campânia, na Itália, que de tão raro e caro era considerado um vinho para reis.
É provável que o vinho tenha surgido no sul da Ásia, de onde se estendeu à Europa e ao Extremo Oriente. O cultivo da videira foi abandonado no Japão, na China e em boa parte dos países muçulmanos por motivos religiosos e sociais, mas floresceu na Grécia e em Roma. Os romanos difundiram a videira por seu império, em especial na Hispânia e na Gália, onde pela primeira vez se utilizou o tonel para armazenar e conservar o vinho. Mais tarde, como efeito da expansão colonial européia, a cultura da vinha chegou a longínquas regiões, onde quer que a favoreça a natureza do solo e as condições climáticas.
Na Grécia antiga, o vinho era escuro e geralmente bebido com água; bebê-lo sem mistura era considerado procedimento devasso. Guardado em barricas, odres de pele de cabra ou ânforas de barro tampadas com óleo ou com um trapo engordurado, o vinho estava todo o tempo em contato com o ar. A maturação plena só foi possível a partir da generalização do uso da garrafa e da rolha.

Na Idade Média, a produção e a qualidade do vinho decaíram muito. Devido à necessidade de vinho para o serviço religioso, o cuidado da vinha era uma preocupação particularmente eclesiástica. O posterior reaparecimento de vinhos e vinhedos de reconhecida qualidade esteve sempre associado à iniciativa de monges ou de monarcas especialmente devotados à igreja. Atribui-se a Carlos Magno o plantio de famosos vinhedos do Reno e da Borgonha, mas somente a partir do século 12 teve início o plantio de grandes áreas e a ampliação do mercado do produto. Devido à precariedade dos transportes medievais, os parreirais tinham que se localizarem as margens dos rios; os vinhos mais famosos originaram-se de terras ao longo do Reno, Garonne e Loire.
O uso de garrafas e rolhas para vinho tornou-se comum por volta do final do século 17 e resultou em grande parte do trabalho de D. Pierre Pérignon, da abadia de Hautvillers, que é tido por criador do champanha. Outra mudança importante foi a descoberta acidental, em 1775, de que as uvas apodrecidas nas videiras produziam doçura e buquê inimitáveis. Na década de 1750, os produtores da ilha da Madeira passaram a fortalecer seus vinhos com o acréscimo de conhaque, processo essencial para a manufatura e maturação de quase todos os vinhos generosos, que se bebem fora das refeições ou à sobremesa.